Instruções do Exame

RUBÉOLA, ANTICORPOS IgG

Instruções para paciente

Coleta .:Jejum de 4h. Se não for possível realizar exame no momento, refrigerar a amostra. Lipemia atua como interferente.

Interpretação .:Uso: avaliação pré-natal de mulheres. A presença de anticorpos da classe IgG indica imunidade adquirida natural ou artificialmente. A infecção primária pós-natal pelo vírus da rubéola é geralmente uma doença ligeira, auto-limitada, caracterizada por um exantema maculopapular, febre, mal-estar e linfoadenopatia. Em contraste com as infecções pós-natais, as infecções primárias pré-natais podem ter efeitos devastadores. As infecções intra-uterinas podem prejudicar gravemente o feto, principalmente se a infecção ocorrer durante os primeiros quatro meses de gestação. A criança congenitamente infectada pode exibir uma ou mais de uma série de deformações conhecidas coletivamente como Síndrome da Rubéola Congénita (SRC). Entre estas se encontram baixo peso à nascença, cataratas, surdez, doenças cardíacas congénitas e atraso mental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) conduziu um estudo a nível mundial sobre a rubéola, a SRC e a vacinação contra a rubéola em 1995 e 1996. Observaram uma incidência de SRC de 60 a 220 casos com 100000 nados vivos durante surtos epidémicos em países em desenvolvimento, uma taxa semelhante às dos países industrializados antes da vacinação. Tanto a imunidade ao vírus da rubéola adquirida naturalmente como a adquirida por vacinação, associada à persistência dos anticorpos, mostraram que protegem da rubéola clínica em caso de nova infecção. A utilização generalizada de vacinas de grande eficácia e segurança reduziu drasticamente a incidência da rubéola e da SRC nos Estados Unidos. Apesar desta redução, continuam a haver surtos de rubéola. O número de casos de rubéola comunicados anualmente à delegação regional da OMS para a Europa tem permanecido razoavelmente estável ao longo da última década, com 304320 casos registados durante 2003. Estas ocorrências revelam a necessidade de continuar a vigilância serológica para identi?car indivíduos susceptíveis e reduzir o risco potencial de SRC. A presença de pelo menos 10 Unidades Internacionais (UI) de anticorpos por ml de amostra é indicativa de exposição passada ao vírus da rubéola. Níveis de anticorpos inferiores a 10 UI/ml podem não ser suficientes para proteger da doença clínica após a exposição ao vírus da rubéola.

REVISADO EM OUTUBRO DE 2012.